segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Me diz o que é o sufuco que eu te mostro alguém afim de te acompanhar

...Me diz o que é o sufuco que eu te mostro alguém afim de te acompanhar...



A doce companhia do encontro consigo, inerravél experiência onde o humano descobre a necessidade do outro, aquilo que habita em mim também está nele e a busca pela completude daquilo que é inqueto e imenso se engrandece a cada pico de adrelina, de emoção boa e muitas vezes barata.
A incompletude se engracede a cada entardecer, a cada uma das músicas que são muito mais que um sucessinho do pop rock, tudo em mim emana a necessidade que tenho de me encontrar comigo mesma, de ser quem sou e descobrir quem sou eu me traz de volta aquela imensa necessidade de você que não tem rosto, nem nome, muito menos sobrenome.
Talvez eu devesse me completar nas minhas lutas, nas minhas conquistas, naquilo que se inqueta dentro do peito, mas tudo isso só me faz querer mais e mais a companhia para dividir a vida que é intensa em mim, tão intensa que me incomoda.
Queria ganhar a vida pra pensar sobre as coisas, sobre as coisas que me movem que me deixam assim inquieta, tonta e encantada com tudo e nada. A necessidade de ter algo que sacuda meu chão, minha vida pastoral, meu eu grita sempre, não tenho constancia no que quero e o quero de ontem já não é mais um querer. E nessa inconstancia a figura do divino se afasta e se aproxima em grandes frações de segundo que muitas vezes é a eternidade.
Tudo aquilo que sinto não pode vir de outro lugar se não desse ser maior que me criou assim, minhas inqueitações e minha falta de espaço e lugar no mundo, me querem dizer algo que eu ainda não estou pronta no sentido de querer para saber do que se trata.
Só sei que o mundo habita em mim e eu habito nele como uma unica coisa, conexa, junta e indivisivél, pois só quando estou no mundo me acho e perco, sinto e choro, só quando estou no mundo sou capaz da indignação, mas agora o meu mundo aquele que é só meu, tem me chamado constantemente pra olhar pra ele...

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