Eu sou simples, natural, gosto das coisas descomplicadas, penso demais, sinto demais. Gosto intensamente daqueles que escolhi pra serem meus de alguma maneira, seja pelos laços afetivos ou sanguineos.
Adoro cães, principalmente a minha Danila. Sempre sonhei com o amor e depois de algumas experiencias jurava que ele não existia, até me deparar com o Alex em uma simples reunião de trabalho e desde então namoramos, nos amamos e fazemos grandes planos. AH!! O vestido de noiva é sim o meu grande sonho. E hj posso dizer que já tenho a minha família.
Amo meu trabalho, amo trabalhar onde trabalho. O CEDAP é recheado de pessoas maravilhosas, fico espantada todos os dias de como um lugar pode reunir gente tão boa, e quando digo boa não estou me referindo somente ao profissional. De lá Gi e Mari são meus grandes presentes.
Não me vejo vivendo sem os meus livros, sem Maria Rita e sem cinema, adoro cultura, amo a arte, até porque foi através dela que passei grandes anos de minha vida e fiz amigos incomparáveis.
Gosto de frutas, de forro, desenho animado, de subway, de Clarice Lispector, gosto de samba, gosto do gosto de rever meus amigos da PJ, gosto de beijo na boca e etc..., gosto de falar, escrever, pensar, gosto da vida e até dos desabores que ela me dá, gosto de acordar de manhã e abrir a janela só pra me cubrir com o ededrom por causa do friozinho que entra dela. Gosto de chocolate de todos os modelos e marcas. Gosto dos meus avós, hj ainda mais.
E gosto de sentir saudades dos meus pais, é ela que faz ter a certeza de que tenho uma historia e de que eu vim de algum lugar e posso construir muitos lugares para chegar.
Gosto de saber que meu irmão e minha cunhada estão juntos, pois juntos sei que eles são mais, mais amor, mais sucesso financeiro,mais vida.
Gosto dos meus primos e primas, dos primos de sempre e da prima de agora, eles sempre me fazem ter certeza de que família é isso mesmo, junto ou separadas.
Gosto de Campinas,porque foi aqui que eu encontrei o amor e Tb grandes amigos, aqui aprendi que família também pode ser as pessoas que escolhemos, e escolher amar o outro como se fossem sua própria família sanguínea exige de nós muito mais cuidado, paciência e amor.
Enfim gosto de desse gosto divertido de viver, de rir com as minhas amigas em um dia de sol sem nada pra fazer, gosto de quase tudo que a vida me dá. E quando não gosto de uma de suas surpresas trato logo de arrumar uma nova maneira de olhar pra ela, porque afinal a vida não para e cada segundo é muito.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Enquanto isso no lustre do castel
Enquanto isso no lustre do castelo...
Clarice pensava e pensava nos sonhos da vida,pensava em como atingi-los se havia sonhos que não dependiam dela, pensava sobre a incidência do outro em sua vida e como este outro ser, podia transformar a vida que não era dele.
Não Clarice não desejava mudanças, na realidade ela estava farta de mudar, até entendia que mudar era necessário, mas ter que se adaptar a vida estava lhe deixando insatisfeita com o mundo. Por vezes deseja que o mundo fosse só dela e daqueles que amava, os vivos e os que se foram, por vezes se pegava tendo pensamentos tão maquiavélicos que a religiosidade internalizada pelas tardes de chuva passada com avó rezando a fazia pedir desculpas a Deus.
Clarice era incapaz de odiar o outro, mesmo que este fosse a causador de sua atual dor, mas mudar de novo causa nela um sentimento diferente e estranho pelo lugar onde estava e pelo outro que agora mesmo sem querer admitir, mesmo sendo passageiramente ela odiava.
Não conseguia entender, conectar e nem se quer sabia se queria mesmo entender, só sabia que mudar de novo a deixa angustiada, triste, com raiva e cheia de sentimentos que lhe era tão comum, mas que neste momento não deseja sentir, porque sabia que significava que se importava e o que menos queria era se importar, o que menos queria era o desejo incontrolável de permanecer ali, queria profundamente odiar tudo aquilo e acreditar novamente que as mudanças trariam novos ventos.
Mas Clarice se via atada a todo este turbilhão de sentimentos, se via fincada naquele exato momento no tempo e quando se deparava com tudo isso a unica coisa que lhe cabia no coração era amor.
Clarice pensava e pensava nos sonhos da vida,pensava em como atingi-los se havia sonhos que não dependiam dela, pensava sobre a incidência do outro em sua vida e como este outro ser, podia transformar a vida que não era dele.
Não Clarice não desejava mudanças, na realidade ela estava farta de mudar, até entendia que mudar era necessário, mas ter que se adaptar a vida estava lhe deixando insatisfeita com o mundo. Por vezes deseja que o mundo fosse só dela e daqueles que amava, os vivos e os que se foram, por vezes se pegava tendo pensamentos tão maquiavélicos que a religiosidade internalizada pelas tardes de chuva passada com avó rezando a fazia pedir desculpas a Deus.
Clarice era incapaz de odiar o outro, mesmo que este fosse a causador de sua atual dor, mas mudar de novo causa nela um sentimento diferente e estranho pelo lugar onde estava e pelo outro que agora mesmo sem querer admitir, mesmo sendo passageiramente ela odiava.
Não conseguia entender, conectar e nem se quer sabia se queria mesmo entender, só sabia que mudar de novo a deixa angustiada, triste, com raiva e cheia de sentimentos que lhe era tão comum, mas que neste momento não deseja sentir, porque sabia que significava que se importava e o que menos queria era se importar, o que menos queria era o desejo incontrolável de permanecer ali, queria profundamente odiar tudo aquilo e acreditar novamente que as mudanças trariam novos ventos.
Mas Clarice se via atada a todo este turbilhão de sentimentos, se via fincada naquele exato momento no tempo e quando se deparava com tudo isso a unica coisa que lhe cabia no coração era amor.
Assinar:
Postagens (Atom)