segunda-feira, 28 de março de 2011

A mediocridade da superioridade humana.

Queria entender o que faz o ser humano ter tanta certeza das coisas que diz a seu semelhante, queria entender porque as pessoas sempre me dizer "mas olhe veja bem, as coisas não são por ai" ou ainda " você está se contradizendo, quando na realidade só mudamos de opinião ou expressamos nossos verdadeiros sentimentos.
Fico a me questionar se ser profissional é deixar de sentir, pois sinto a todo momento que as pessoas exigem que eu faça isso e se for para ser assim, prefiro ser qualquer outra coisa do que deixar de sentir ou deixar de falar sobre as coisas que sinto.
Afinal o sentir é o que da o verdadeiro sentido para coisas da vida, somente o sentir me possibilita criar,pensar e  agir e sendo assim juro que não consigo entender a superioridade com que tantos tratam determinados ou melhor todos os assuntos a partir de sua própria ótica sem considerar a historia de vida do outro, afinal eu só posso agir a partir daquilo que já senti.
Para mim a incorencia está justamente neste ponto, onde digo que devo fazer isso ou aquilo com os atendidos e não sou capaz de fazer isso com meus proprios colegas de trabalho e pior comigo mesmo.
Enfim a superioridade humana está presente em todos os lugares e enquanto nos acharmos Deuses, grandes e pequenas catástrofes ainda aconteceram.

AMOR

Como pode haver sentimento que nos consome, que nos faz desejar infinitamente a presença do outro?O amor é mesmo uma coisa boa ,como diria os poetas mais cliches, e isso significa que concordo com eles, nos deixa completamente atordoados, longe e próximo de nós mesmo e  nos tira do lugar comum, mas nem sempre nos leva pra um lugar o qual queríamos estar.
Por amor deixamos as roupas sujas pra serem lavadas até quando não mais houverem mais peças usáveis  no guarda roupa, por amor as lições de inglês sempre estão em segundo, terceiro ou sei lá qual escala matemática.E por falar nela, o amor nos ensina a somar, dividir, multiplicar e até mesmo subtrair a vida em todos os seus aspectos do simples ao complexo, porque afinal o que seria das minhas crises infinitas de choro, sem o amor pra me consolar. 
Pelo amor que pulsa em meu peito sou capaz de abrir minha mente para sentir, viver e saborear coisas que antes eram impensadas para a pessoa que sou  ou dizia que queria ser.
O amor as vezes é uma auto negação de meu próprio ego, que por aventura ou desespero faz de mim a mulher mais complacente do mundo, quando todo o resto do meu ser desejava negar, gritar e dizer não, quando assim simplesmente concordo ou abro mão.
Amor provoca duvidas, quereres e nem sempre poderes, porque para o amor não existe disputa mas sim partilha e você pode até se perguntar partilhar o que?È partilhar o que? Talvez os sonhos, as vontades, as contas, as dividas ou talvez somente o entardecer do dia em um praia distante das turbinas chamadas cotidiano.
Amor nem sempre é só amor, é raiva, é medo, é coragem, é duvida, é tristeza,é alegria, é o que é em cada uma das almas as quais ele deseja morar, as vezes ele se divide e se guarda em outra alma para com nós brincar, só pra testar nossas genialidade e capacidade de sentir, afinal o amor somente pode ser encontrado com nos permitimos senti-lo com todas as suas dores e alegrias.
Por isso amo, só por isso escolhi o amor, mesmo que ele me provoque tantas mudanças, mesmo que me perguntem e me questionem, mesmo assim ainda escolherei o amor, pois só ele é que tem a metade da minha alma e a minha segunda porção de amor.