domingo, 20 de julho de 2008

Forma

Tantos caminhos, tantas duvidas porque será que a vida nos faz assim. Buscamos a todo instante em quem confiar e quando olhamos ao nosso redor encontramos apenas pedaços distorcidos de nos, acabamos por não saber onde começa o outro e a onde termina a gente.
Estamos todos tão interligados que deixar de lado é como se cometêssemos suicídio, talvez a morte não seja a única saída para pra encontrar uma saída precisamos sempre matar algo em nós. O que nos liga é muito mais do que uma simples opção de vida, mas é a chama que brota apenas nos corações de poucos talvez porque estes poucos sejam abençoados por Deus ou amaldiçoados, acreditar que o novo é possível é uma tarefa diária de sobrevivência dentro do mundo capitalista onde vivemos, onde o produtor da mercadoria é colocado numa condição sub-humana, onde fetichezamos tudo ate a nos mesmo,
Onde o trabalho é responsável por excluir o próprio trabalho “ o trabalho é o lobo do próprio trabalho”, acreditar nessa nova chama é travar uma luta diária como nosso piores demônios, talvez seja essa a provação que Cristo passou no deserto a provação de ser o novo no meio de tanta coisa velha e podre.
Nossa vida e vida sim no sentido singular pois não somos fragmentados não somos pedaço, somos parte de um todo e todo só é todo quando esta junto e estar junto é lutar e acreditar junto, é hoje o maior desafio do ser humano, é fácil pensar em formas de se organizar como igreja, como pastoral, como ongs, como estudantes, como assistente social o difícil é pensar uma forma de organizar a humanidade.

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